Neste tipo de leilão, o participante arrematará os direitos que uma pessoa possui sobre um determinado bem, como um imóvel.

O blog está bombando. Muita gente baixando o e-book 21 Dicas para Lucrar num Leilão de Imóveis, se cadastrando para ganhar o convite VIP do lançamento do Moving Leilões (um agregador que reunirá informações sobre imóveis oferecidos em 1500 casas leiloeiras do Brasil) e mandando perguntas através do formulário de contato. Parabéns, amigos investidores e compradores. É muito bacana saber que está crescendo o interesse por esse mercado. E uma das questões que me chamou atenção foi sobre leilão de direitos.

A pergunta chegou semana passada e veio de Santa Catarina, de uma investidora de Blumenau. Ela tem 57 anos, é médica cardiologista, e começou a arrematar e revender imóveis em leilões online em 2014. Me pediu para não revelar a identidade dela aqui – e claro, vou respeitar sua privacidade. Mas me autorizou a contar o caso em que esteve envolvida e que a fez me procurar para entender melhor o leilão de direitos.

Nossa doutora catarinense se inscreveu para participar de um leilão que aconteceria em Florianópolis. E lendo o edital, encontrou um apartamento de 110 m², na Avenida Beira-Mar, avaliado em R$ 570 mil, que seria oferecido no certame. Porém, os lances seriam pedidos num leilão de direitos, algo sobre o que ela nunca havia ouvido falar em quatro anos investindo neste mercado.

O que é o leilão de direitos?

Na verdade, é bem simples. A estranheza se deve mais ao fato deste tipo de oferta ser rara, e não pela dificuldade dos procedimentos. Neste tipo de leilão, o participante arrematará os direitos que uma pessoa possui sobre um determinado bem, como um imóvel.

O apartamento vai parar no leilão porque foi penhorado para pagar uma dívida (leilão judicial) ou porque foi retomado pelo banco responsável pelo seu financiamento, já que o proprietário não pagou o empréstimo (leilão extrajudicial).

Em ambos os casos, se o devedor possui apenas um contrato de compra e venda, sem ter registrado a transferência da aquisição na matrícula do bem, ele ainda não é considerado seu proprietário. E sim, alguém que possui direitos sobre o imóvel. Isso acontece mesmo quando o bem já foi 100% quitado e está penhorado (caso do leilão judicial).

E o que acontece após o arremate no leilão de direitos?

De novo, a situação é bem simples. O arrematante do leilão de direitos deve ir ao Cartório de Registro de Imóveis para solicitar a transferência do apartamento para o seu nome. Assim, será o novo proprietário.

A Fórmula do Lucro!

Minha nova amiga catarinense ficou feliz em saber que, para o arrematante, comprar o bem ou os direitos sobre o bem são ações muito parecidas. Aliás, o leilão de direitos é até mais vantajoso, pois como é raro e desconhecido, quando acontece, atrai menos competidores. Ou seja, pessoas já esclarecidas sobre o assunto, como a doutora e, agora, você, podem dar lances menores, sem medo da concorrência, e obter um lucro bem maior!

Falando nisso, você já conhece a Fórmula do Lucro? É uma ferramenta que eu desenvolvi para ajudar os participantes do leilão a descobrirem se estão fazendo um bom negócio. Ela é totalmente gratuita. Basta você fornecer os dados do imóvel, como valor de mercado e valor do arremate, para saber se terá lucro ou prejuízo na revenda. A ferramenta também ajuda quem não é investidor e está apenas em busca da casa própria. Experimente!